Façam Favor de Serem felizes.!! Raúl S.

Façam Favor de Serem felizes.!! Raúl S.
A vida é bela... Viva-a da melhor maneira!!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sabores da Páscoa



De vestido colorido
Chamava à atenção
Acetinado laço ao pescoço
Olhei-a e senti-me atraído
Numa louca tentação
Engoli… Notou-se no caroço
Redondinha
Uma perfumada bolinha

Olhei fixamente
Toquei…
Desapertei-lhe o laço
Lentamente
Agarrei…
No pensamento um abraço

Caído no chão a fita pequena
Abri-lhe o vestido
Uma linda morena
De sabor apetecido

Mordia… doce
Mas mesmo que não fosse
Teria derretido
Saboreei-a até ao fim
Sem medo…
Abria e peguei no brinquedo
E ali…
Comi…
O ovo de Páscoa

José Alberto Sá

quinta-feira, 29 de março de 2012

De todas as coisas.

Resolvi
Falar da mais bela
e glamurosa de todas
as coisas. Das coisas
que se movem...
E das que não se movem
Das coisas plenas,
Intensas... Das que encantam
e comovem, das que deixam
saudades, das que iluminam...
Ela está acima de todas
Acima das efêmeras
e fúteis... Das loucas e inúteis
Ela reluz nos olhos
e de tal modo, enfeitiça.
É causa de análises
filosóficas
Mas é única...
Não se diagnóstica
Mas é certo que é benção divina
É fato que é canção que embala
Magia que aonde chega
Contamina.
A AMIZADE.


(Sirlei L. Passolongo)

Imagem:by Dialektus

SABER VIVER





















Para muitas pessoas saber viver
é acreditar que tudo é possível!
Saber viver é aproveitar cada minuto
como se fosse o último.
É olhar ao redor e rir de tudo,
rir de si mesmo.
Saber viver é crer num amanhã melhor
Que os sonhos são possíveis...
Para mim viver é aprender
com os nossos erros,
É rir mesmo quando se tem vontade de chorar!
É sonhar sem vontade de acordar.
Viver é buscar mais que um amanhã melhor
é buscar um hoje especial.
Viver é contar a seus amigos
que você está por perto
quando precisarem de ti.
Viver é perceber nos pequenos gestos
quem são seus amigos,
mas é também perdoar os que não o são.
Viver é acreditar que temos uma força bruta
para superar todas as adversidades!
Viver é passar por esse mundo
e deixar seu nome escrito,
tatuado no coração de muitas pessoas.
De uma coisa tenho certeza!
Não há uma receita,
mas sempre podemos escolher o melhor sabor!
Que o mais importante é viver!


Sirlei L. Passolongo

Imagem:by Dialektus

O sol é Generoso


Não diga que não sabia a escolha foi sua.
Não acuse quem não fez nada, questione o que você já fez.
Não aponte o dedo para ninguém, antes volte-se para você.
Não sente na calçada e não espere o trem passar,
melhor caminhar sem medo, para chegar à algum lugar.

Um novo dia chegou, eis a porta!
O sol se revela em mil luzes, mostrando ao homem,
que é preciso ser generoso, não escolher ninguém,
ser parte do todo, ser todo para alguém.

Olhe para o mundo, e veja em cada pessoa,
um espelho onde os rostos se parecem,
são sonhos como o seu, desejos que se repetem,
somos todos iguais, ainda que tão diferentes.
Pode ser que nesta tarde os anjos passem por aqui,
derramem bençãos sem medidas sobre nós,
sobre aqueles que não esperam, fazem,
sobre os que não pedem, esperam,
sabem que são merecedores.

Eis o dia, eis a vida,
asas de anjos que pousam sobre você.
Feliz de quem sabe ver e agradecer.
Hoje é o seu melhor tempo,
tempo de ressurgir, crescer,
no amor, na esperança e no ter.
Seja feliz!

Paulo Roberto Gaefke

Imagem:by Dialektus 

terça-feira, 27 de março de 2012

Na maresia do vento, deixo um - Autor Druida Noite


Na maresia do vento, deixo um breve lamento, uma saudade dos tempos de outrora, quando a vida era como a flora, exuberante. Quando as franjas da floresta desciam até ao chão para reclamar das formigas a sua atenção. Aqueles eram tempos em que o Verão era constante no nosso olhar, em que as vontades eram prementes na nossa forma de estar. A esta distância, é dúbia a clarividência desses momentos, pressinto-os mas já não os vejo com a nitidez necessária a alimentar a minha lucidez poética. Hoje, a neve cobre a maior parte do arvoredo despido, o longo e frio Inverno gela-me os dedos, impendindo-me de deixar fluir os segredos com que te escrevo. A casa está vazia e as brumas ocultam já o caminho que nos costumava levar ao rio. Hoje os silêncios são as respostas que guardo comigo, resquícios das músicas que ouvimos, juntos, enquanto víamos o luar enfeitar os céus e as estrelas dançar na magia das constelações que nos despertavam tantas emoções. Sabes, não me dói a ausência desse Verão, porque apenas ele me alimenta, me faz persistir, neste abismo que se preenche com as gotas de chuva que vão caindo.

Druida Noite

PÁSSARO QUE SOU VENTO QUE ME LEVOU


Serei pássaro alado
passáro de voo rasgado
asas pequenas
coração imenso
cruzando o céu
fazendo-o meu
embora extenso

Serei o destino transformado
da vida posso ser castigado
mas o futuro é apenas meu

Serei isto e muito mais
tudo aquilo que for capaz
Serei lágrima e sorriso
nunca serei demais
a tudo que vivo
vejo e bendigo
a tudo o que a vida me faz

Serei assim livre e liberto
com as minhas asas num voo disperso
aspirando o que houver
serei pássaro num deserto
pássaro serei num céu qualquer

Mas sê-lo-ei...
e do céu me alimentarei
e meus olhos encherei
e da vida ainda me hei-de rir
quando dela tiver levado
tudo o que dela conseguir....

São Reis
27Mar2012

Imagem:by Dialektus

sexta-feira, 23 de março de 2012

Primavera.!


Brotou leve, levemente
Como a florir em mim
Será flor, será semente?
Agradável, certamente
Fui ver…
Era enfim, a primavera
Florindo no meu jardim!
Bons sonhos ;)



Escrevo para Ti

segunda-feira, 19 de março de 2012

PAI

PARA TI PAI

Hoje não te trago gravatas
nem livros nem camisas
nem vinhos nem postais
nem perfumes sequer

Hoje trago-te apenas eu
cinquenta anos depois
do primeiro dia que me viste
e me chamaste "cegonha"

Trago-te apenas as lembranças
dos dias que não estiveste
nem me viste crescer

Trago-te os beijos
que sempre quis dar-te
e nunca podia

Trago-te as festas
e os pulos no teu pescoço
o querer o teu colo
e o mexer na tua orelha até adormecer

Trago-te a saudade pai
cinquenta anos depois
e olho-te com a ternura
de quem te vê encurvado,
mas ainda presente

Hoje trago-te apenas o braço pai
e levo-te a passear pelos jardins
do que fomos
pelas veredas onde passeámos...

Levo-te ao passado para que possa
ainda e sempre pular no teu pescoço
e pedir-te colo

Hoje trago-te a saudade embrulhada
e coberta de beijos
porque é saudade que tenho do tempo
em que crescia despreocupada

Hoje vim só eu, pai...sem mais nada...
mas com o carinho de sempre
e a mesma menina que sempre fui
aos teus olhos...acho que nunca vou crescer não é?

Hoje sou apenas eu papá
a menina que nunca crescerá para ti
tenha a idade que tiver...


São Reis
19Mar2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Exército de Borboletas




Desmorono-me perante o meu amor por ti,


como um gigante musculado

derrubado por um exército de borboletas,

uma montanha rasgada por balas de água,

este sentimento rebola-se em mim

como a erosão do tempo

e transformo-me em pedra polida,

brilhante mas gasta,

eu,

aquela que todos olham com ânsia e uma luz no rosto,

agora nas mãos do coração de alguém

que não consegue

sequer

olhar-me de forma a ver-me realmente.

Andraz

Prece



Cobre a tristeza que me invade

faz corações sorrirem comigo
transporta até mim todos os sorrisos
que vires passar sem destinatário nas ruas

Traz-me os silêncios da cidade
e os passos que ainda dormem
desassossegados nos vãos de escada

Traz-me os amores furtuitos dos jovens
o carinho de mãos idosas se amparando
o olhar embevecido de uma mãe

Traz-me o mel das árvores em flor
a delicadeza das borboletas poisando nelas
a força dos girassóis que se dobram
mas não vergam

Traz-me o baloiçar da copa mais alta
do bosque onde brinquei
a relva mais fresca que os meus pés pisaram

Traz-me todos os malmequeres que encontrares
e deixa-me num eterno "bem-me-quer"
dito com a paixão que queima nos meus lábios
e traz inquieto o meu coração ainda menino

Traz-me a frescura das nascentes
e a leveza das águas correndo despreocupadas

Traz-me a vida num cálice perfumado
para que a sorva em pequenos goles
precioso néctar que de mim se aparta

Traz-me a chuva, o vento, o frio, o sol
e no final se ainda conseguires
traz-me um pedaço de céu...

...uma nuvem bem fofa
aonde eu possa sonhar
sempre que me apetecer

Traz-me isto tudo meu Deus
e depois podes me carregar
que eu irei contigo sem reclamar...

São Reis
16Mar2012
Aqui onde o meu verdadeiro Eu emerge, eu junto meus pedaços de vida, meus sentimentos, no fundo, tudo aquilo q gosto e sou. São rabiscos, mas são minha história de vida q eu espero um dia minhas filhas vão ler e pensar: Tenho orgulho na minha mãe. :))
De: São Reis

quinta-feira, 15 de março de 2012

Num Pequeno Grande Amanhecer



Escrevo Para Ti

Faço a minha vida de pequenos nadas, de momentos que me preenchem, de sorrisos que me enchem, de abraços que me prendem, de olhares que me elevam, de ombros disponíveis, de silêncios...pequenos nadas que são tudo!
Bom dia...num pequeno grande amanhecer!

Poema Branco

 Não envelheceu nem se vergou ao tempo

a música escondida desse tempo de menina.

Da jovem que sonhava branco pouco resta,

já brancos são os cabelos que lhe beijam o semblante cansado.

Branco é o seu vento fugido ou fingido.
Branco foi um dia seu corpo de menina vestido
Alvo o seu ventre quando pariu
de branco despiu o passado.
E foi de branco…Muito branco, que fugiu.
Mas a música…Aquela música
que um dia de branco dançou!
Essa não.
Baila nas brancas que a memória ainda alcança!
E a menina de brancos cabelos tingindo as marcas que o tempo deixou…
DANÇA!

Nina Bety

Na Procura

Sou fervorosa adepta do auto conhecimento: quando mais nos conhecermos a nós mesmos, mais poderemos melhorar, limar, aceitar, brilhar…Por isso devemos cultivar a auto crítica e o amor-próprio (sempre).
Não adianta procurar nos outros o que não somos capazes de dar e projetar nos que nos rodeiam os nossos desejos e objetivos de mudança. A transformação começa no “eu” e – se for bem conseguida – refletir-se-á na nossa vida e no nosso mundo.

Por isso – e muito mais – não me procures enquanto não te encontrares.

Bom dia…na procura!




Escrevo para Ti

Procura-te



crias formas

crias objectos

mas aguardo o momento

em que sairás das normas

e criarás espaços vazios

e silêncios desertos




continuamente olhas os objectos

enfeitiças-te com as formas

mas sempre impões máscaras e afectos

ao silêncio que com sons adornas




ninguém cria o silêncio

mas ele manifesta-se sempre

ninguém inventa o espaço

mas eternamente o vês presente




jamais alguém destruirá

aquilo que nunca foi criado




em todos os momentos da tua vida

encontrarás um silêncio esvaziado




e é sobre ele que as vidas se erguem




se algum dia parares para o olhar

verás que os teus medos apenas temem

aquilo que o vazio tem para te mostrar

__




Espaço e silêncio. Estão sempre presentes, mas quem é que repara neles? O que significa a sua presença na nossa existência?




Será possível que nós próprios sejamos nada mais que espaço e silêncio? Alguma vez encontraste dentro de ti algo que pudesses considerar ser quem tu realmente és? Não era isso apenas espaço vazio e silêncio sem forma?




Quem és tu senão este mesmo silêncio? Este espaço? Procura-te e diz-me o que encontras. Não vêm sempre as mãos vazias quando é o teu próprio ser que agarras?




Procura por ti e diz-me o que vês. Esta é a única questão verdadeiramente importante na tua vida. Tudo o resto são bonecos desenhados na areia, são traços pintados na água.




Poemas de amor, de amizade, de tristeza e solidão, palavras de esperança e paixão, tudo isso é como nuvens no céu, varridas como folhas ao sabor do vento quando te debruças sobre a única pergunta que interessa: quem sou eu?




Procura-te e diz-me o que encontras. Esta é a única missão que poderás algum dia ter na Terra. É a única resposta que poderá alguma vez saciar o teu desespero e desejo e fome de amor, calor, afecto e paixão, carinho e reconhecimento, inclusão, ternura, altruísmo e compaixão. Tudo isto, pelo qual anseias, são meros bonecos de neve. Quando encontras o sol que tens no peito, tudo se derrete na água mais pura para saciar a sede do teu coração.




Procura-te. Tudo o resto é ilusão. São brincadeiras que pensas levarem-te a algum lado. São quimeras, castelos construídos no ar, palácios que nunca poderás habitar.




Procura-te.




Andraz

quinta-feira, 1 de março de 2012

UM BAÚ

Voam céleres os ponteiros do tempo,
correm velozes a horas da incerteza , nos dias longos ou curtos, nas manhãs imersas em despertares silenciosos.
Bailam num sótão sombrio as memórias que só a morte apagará.
Teimoso foi hoje o sol.
Um raio mais forte e penetrante acariciou um “BAÚ”,
onde inertes permaneciam “momentos”.
Uma fada de longos laços calçada, em pontas rodopiou.
Um toque mágico…Um “plim”.
E o pó do tempo se esvaiu, no vento que o levou.
Já o sol beijava os sorrisos e as lágrimas da menina que sonha.
Sentada, nos laços dos seus abraços…
Desfolhou telas, sentires, emoções.
Desfolhou o tempo
Desfolhou memórias.
E sorriram as cores dos “mágicos pincéis” que beijam palavras que em si deslizam.
Já o sótão se transformou num belo salão
Bem no centro…Um lindo BAÚ de seda…Jaz no chão.
E o baile…Acontece!
O baile das recordações, dos momentos.
Obrigada, bailarina das tintas.
Obrigada Luana
Pela “viagem no tempo”…E no vento.
Amo-te “Fada dos laços e abraços
(NINA BETY)