Não envelheceu nem se vergou ao tempo
a música escondida desse tempo de menina.
Da jovem que sonhava branco pouco resta,
já brancos são os cabelos que lhe beijam o semblante cansado.
Branco é o seu vento fugido ou fingido.
Branco foi um dia seu corpo de menina vestido
Alvo o seu ventre quando pariu
de branco despiu o passado.
E foi de branco…Muito branco, que fugiu.
Mas a música…Aquela música
que um dia de branco dançou!
Essa não.
Baila nas brancas que a memória ainda alcança!
E a menina de brancos cabelos tingindo as marcas que o tempo deixou…
DANÇA!
Nina Bety
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